Promovido pela Superintendência de Gestão em Recursos Humanos (SGRH), o seminário Viva Bem: Cuidando da Saúde Mental foi realizado nesta quinta-feira (10/10) e reuniu mais de 300 integrantes, entre participações presenciais (no auditório do edifício-sede) e on-line, chegando a 500 visualizações no YouTube.
Na abertura da atividade, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Administrativos, Heráclito D’Abadia Camargo, ponderou a relevância do tema, afirmando que a saúde mental afeta diretamente a qualidade de vida. Assim, afirmou ser imprescindível “buscar soluções com sensibilidade, empatia e, sobretudo, com uma visão humana”. Por fim, desejou que o evento inspire novas práticas e abordagens sobre o tema.
Iniciando a programação, a psicanalista e especialista em inteligência emocional Elisama Santos abordou o tema Saúde Mental – Uma Construção Coletiva. Segundo esclareceu, “quando falamos de saúde mental precisamos, acima de tudo, dar nome para o que a gente sente. Sentir não é sinônimo de fraqueza”. Desenvolvendo essa ideia, ela afirmou que não é possível escolher o que se vai sentir, mas é possível escolher como reagir aos sentimentos. “Quanto mais eu entendo o meu sentir, mais eu aprendo a reagir a ele”, concluiu.
A psicanalista observou ainda que a saúde mental está ligada ao contexto de vida e às pessoas que estão ao nosso redor. “O seu sucesso depende dos seus relacionamentos, não do seu poder”, afirmou, citando a escritora Kim Scott.
O segundo momento de reflexão foi feito pela neurocientista Ana Carolina Souza, doutora pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Ela abordou o tema Afinal, o que é o estresse e como cuidar da nossa saúde mental?, detalhando o impacto do estresse na nossa rotina e como desenvolver resiliência e favorecer o bem-estar.
Para identificar aspectos físicos, ela citou sinais como: cansaço, irritabilidade, negatividade, dificuldade de concentração, tristeza ou apatia. A pesquisadora ainda deu dicas práticas para a gestão do estresse, como investir em planejamento e organização, deixar de ser multitarefas, investir em tempo de foco e reduzir interrupções ou distrações. “Para lidarmos com essas novas demandas precisamos intencionalmente estabelecer limites e criar novos acordos e formas de se relacionar com o trabalho”, ponderou.
Ambas palestrantes responderam a perguntas do público, que também participou de um sorteio de prêmios relacionados ao autocuidado, como voucher para massagem relaxante e reflexologia – técnica terapêutica que consiste na aplicação de pressão em pontos do pé. O material das palestrantes está disponível na plataforma do Espaço CT.